O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu ofícios às Prefeituras de Aliança, Camutanga e Carpina – todas na Mata Norte do Estado – para esclarecerem sobre atrasos no salários e paralisação parcial dos serviços educação e saúde após as eleições. Promotoras de Justiça realizaram audiências com os representantes das gestões e esperam posição oficial da administração municipal. Esses casos somam-se aos outros sete municípios que o MPPE está atuando para a preservação as atividades ― Lajedo, Pesqueira, Agrestina, Bezerros e Belo Jardim, no Agreste. Até o momento, dez cidades se enquadram nessa situação.
Em Aliança, além das paralisações parciais dos serviços de educação e saúde, estão ocorrendo também atrasos no repasse das contribuições previdenciárias aos institutos de previdência. Já em Camutanga, a promotora realizou vistorias e constatou o não funcionamento do hospital e do Programa da Saúde Familiar, como também da descontinuidade do transporte escolar para os estudantes do ensino fundamental e para os pacientes que realizam tratamento de saúde fora do domicílio. Também recebeu denúncias de atraso de salários dos comissionados.
Em Carpina, a Promotoria recebeu informações de vereadores eleitos de que a prefeitura havia interrompido o transporte de universitários da cidade para o Recife, e a exoneração de agentes de saúde com contratos temporários que ainda estariam em vigor.